Segundo o "The
New Complete Great Dane", uma das publicações
mais conceituadas sobre a raça, a origem
do Dogue Alemão ou Great Dane
- Grande Dinamarquês, como é chamado
nos EUA, ultrapassa dois milênios.
Escavações
de palácios e monumentos revelaram ilustrações
em painéis assírios datados de 600
a.c., com cães muito semelhantes aos atuais.
Esta civilização já os utilizava
em caçadas.
Seus ancestrais
ganharam notoriedade com o povo romano, na prática
de esportes violentos. Chamados de Mastiffs, esses
cães foram usados na caça de animais
de grande porte, como ursos e javalis.
Admirados pelos
nobres, estes animais eram exibidos nas cortes
européias e foram aprimorados como o tempo,
firmando características bem próximas
das atuais.
A raça
foi oficializada em 1880 na Alemanha, que também
oficializou o padrão da raça em
1892 e disputa o privilégio de ser o berço
da raça, onde o Dogue Alemão desenvolveu
força e elegância. Dá-se destaque
ao criador alemão Max Hartenstein, criador
dos melhores exemplares até sua época.
Só a partir
do século passado é que o Dogue
Alemão passou a ser difundido pelo mundo.
No Brasil, um
dos primeiros registros da raça foi feito
pelo pintor Amoedo, que retratou um Dogue Alemão
deitado aos pés de D. João VI.
Hoje, o Dogue
Alemão vem se popularizando nas cidades
grandes, devido ao seu tamanho avantajado unido
a um temperamento dócil e leal a seus donos.
Com a beleza natural
de seu porte, o Dogue Alemão impõe
respeito e vem provando ser um excelente vigia.
Mesmo sem adestramento, esse cão gigante
arrisca sua vida para proteger seu dono e sua
casa, movido apenas por seu instinto amoroso,
tão grande quanto seu tamanho.