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Imagem: Araucária dourada

 

 

MORTE NA CERCANIA (2)

Laura B. Martins

 


Há morte na cercania,
mas os sinos não dobraram.
E quem morreu neste dia,
era um vizinho que havia,
a quem os braços cortaram.

Uma lágrima pungente
pelo meu rosto escorreu.
Quem todos os dias sente
alguém, sempre ali presente,
nem crê que esse alguém morreu.

Do outro lado da 'strada,
vivia enorme pinheiro.
Árvore velha, cansada,
foi cortada, carregada
pelo homem, seu coveiro.

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15/04/2004

 

 

Laura B. Martins (Lisboa - Portugal)
Poetisa portuguesa, escritora, com vários livros publicados. Para conhecê-la melhor,
visite seus blogs:
Animais - Mundo
Ao acaso
Passarada e Outros
Saúde e Utilidades
Reciclagem e Meio Ambiente

 

 

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Colaboração do autor para o Movimento IPANEMA: S.O.S. VERDE

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