E
SEU EU MORRESSE AMANHA?
(Fragmentos)
Delasnieve
Daspet
...
Não
existe nem ontem nem amanhã.
Só existe este momento,
que deve ser aproveitado,
por ser mais precioso do que pensamos.
Na
beira do rio,
lado a lado com as lembranças,
através das lentes escuras,
olhando os círculos que se expandiam
na superfície, estávamos, eu, e o Hoje...
O
sol já se despedira,
uma leve brisa afagava meus braços...
Estava pronta para voltar.
(Nem ontem, nem amanhã)
Já
escrevi meu desfecho - quero que figure,
mais ou menos assim, no epitáfio:
"Se
eu morrer amanhã,
que não chore minha irmã,
que não lamente o salgueiro triste,
continue cantando sabiá-laranjeira do quintal,
voe alegre arara-azul,
vergue no vento paineira da praça,
filhos voem na vida o seu caminhar,
parceiro não lamente, vou contente,
pois se eu morresse hoje, agora,
a data da minha partida
já estava prevista no livro da vida,
e a luz do amor romperia
o véu da tristeza..."
www.lunaeamigos.com.br
** Delasnieve Miranda
Daspet de Souza (Luna) é sulmatogrossense
de Porto Murtinho, onde nasceu e cresceu em meio
a exuberante natureza que é o Pantanal do
Mato Grosso do Sul, Brasil. É poeta, advogada
e faz trabalho social com menores carentes, em Campo
Grande - MS, onde reside. Publicou inúmeros
livros.
Embaixadora para o Brasil
e
Sub-Secretária para as Américas de
Poetas del Mundo
Embaixadora Universal da Paz
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[referendado
pela UNESCO]
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